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Mostrando postagens de dezembro, 2011

Asceta

Asceta sou da vida e do amor e procurando estou só um remédio pra curar a ferida da tristeza e do tédio da solidão em que estou. Quero um amor que me eleve ao céu e faça-me artista ao menos melhor que o asceta que sou do amor.

Aventuras de Poeta

Loucuras Sonhos Aventuras de poeta Puras Exponho Em cantos e novelas Nuas Em celas Presas suponho Em fuga D’outros e delas Conto Encontro Busco sempre e espero Simplesmente viver Aventuras de poeta.

Beijo

Um beijo sonhei dar-te e no amor entregar-me e só a você querer e buscar vida minha que do sonho brotou e agora sei d’antes nunca se amou.

Minha vida

Andar de amor ou de dor te querer te buscar Isso só é meu ser espaço onde habita você toda a vida e razão do meu viver.

Simplesmente

Cada abraço que dou Vai-se um amor Cada poema que escrevo Nasceu de um desprezo Cada nota que canto Brotou de um pranto Cada vez que beijo Minha vida ensejo Cada instante que paro Com uma escolha deparo Cada vez que desejo Morro de medo E toda vez que sou, Um simples poeta Simplesmente Não sou O que nasci para ser Um amante de você Que tenta um pouco aprender A ser o que sou e Simplesmente Amar a você. E ser pobre cantor de você Simples poeta ser.

Fuga

Fui à beira mar Pra tentar te esquecer Olhei para o mar E o que vi?...Você. Subi ao pico de alta montanha Pra nunca mais te ver, E acabar por te esquecer; Chegando lá, olhei para um lado... E vi...     Você. Fiz uma fogueira e nela, Coloquei as lembranças suas Pra nada ter de bom de nós dois. Quando olhei para o fogo Vi seu rosto a sorrir pra mim. E neste momento, de raiva ou amor; De ódio ou paixão; Perguntei a Deus... POR QUÊ??? Que eu não posso te esquecer?

Como Vai a vida?

Num segundo vai o tempo, E como num vento, Vai-se a vida E fica só a ferida. Tanta gente morre cedo, Entre nós reina o medo, Dos mais diversos males. A mim custa que te cales? Se tu morres, eu fico; E continuo a luta afinco. Antes você do que eu; Eu continuo, você morreu. É uma pena que te vás, Mas fico eu a lutar. E isso é que é importante: Continuar, na luta constante. Sei que me vou também, Um dia lá pro além; Mas enquanto estou aqui, Vou meus pensamentos abrir.

Como Vai a vida?

Num segundo vai o tempo, E como num vento, Vai-se a vida E fica só a ferida. Tanta gente morre cedo, Entre nós reina o medo, Dos mais diversos males. A mim custa que te cales? Se tu morres, eu fico; E continuo a luta afinco. Antes você do que eu; Eu continuo, você morreu. É uma pena que te vás, Mas fico eu a lutar. E isso é que é importante: Continuar, na luta constante. Sei que me vou também, Um dia lá pro além; Mas enquanto estou aqui, Vou meus pensamentos abrir.

Quanto custa

Quanto me custa te ver e não amar-te e não gritar que sou teu em para ti não rasgar-me Já sou seu pelo teu simples gesto de olhar pelo teu jeito de ser me levou a te amar explicar isso não sei mas quando ao teu lado estou é bem dificil saber controlar o meu amor E aqui estou a tua frente a te olhar na tua blusa vermelha teu sorriso sem par esses brincos que balouçam enquanto estás a trabalhar o teu olhar medonho impossivel não apaixonar e eu feito tonto aqui estou simplesmente a te olhar sem palavras pra dizer sem mais nada que falar simplesmente pasmo de apaixonado por ti E melhor é saber que querer-te é viver e contigo namorar e nem sei me controlar diante de teu olhar que até mesmo vou parar de esse poema escrever pra ficar mais a adimirar o ser maravilhoso que és.

COMO ESTÁS?

Já faz tanto tempo não te vejo E estas tão longe daqui. Ver-te, eu desejo; Como estas? Não sei de ti. Como vais? Isso não sei. E se vens? Venha até mim. Saber como estas almejo; Quero relembrar, quanto te amei. O tempo corre muito ligeiro, E há tempos estamos distantes. A mente, pensando em ti é formigueiro; Que volve tudo em instantes. Lembro o nosso feliz passado, E fico qual um militante: Correndo e lembrando o loureiro, Do amor que se foi e ainda é lembrado.       Ainda é amado este amor ordeiro, Mais que no passado, ora te quero. Fico assim meio cabreiro, Quando falam de ti com esmero; E daquele amor que é só teu. E me afasto do lero-lero, Como um bom cavalheiro Vou à busca do amor da dama: o seu.

Todos os dias

Inspirado na Canção "Comme d'habitude": Todos os dias sonho contigo e acordo sozinho levanto e tomo um café e penso em ti todos os dias. Todos os dias saio pra rua tudo é tão frio tão triste e tão sóbrio e eu penso em ti todos os dias. Todos os dias olho todos os rostos e procuro a você em cada olhar e sorriso e eu penso em ti todos os dias. Todos os dias eu finjo ser feliz sem ter você soltando sorrisos falsos e pensando em ti todos os dias. Todos os dias não consigo ser eu mesmo porque não tenho você deixo enfim cair uma lagrima e penso em ti todos os dias. Todos os dias me acordo e vou dormir e durante todo o dia tento escapar, mas impossível eu penso em ti... Todos os dias.

Nas sombras da noite

Nas noites sombrias que se passam na solidão que se arrasta nas sombras que se perpetua no silencioso vão donde surgem os seres noturnos que se agarram, se apertam e ferem que não deixam um só sem dor sem tristeza a perder-se no terror nas frias sombras do amor que faz voar alto e faz cair numa dor sem fim se espreita meu espírito carregado de dor por perder-te e abandonar-me na escuridão de minha tristeza magoada e sem mais razão de viver Na penumbra carregada de dor me entrego a minha mágoa me arrasto em meu sofrimento sem par, sem vão, sem luz, sem fim

QUERIA SER LIVRE!

Um dia ainda queria ser livre Para poder falar Tudo o que eu quisesse Alem de tudo que pensasse Deste mundo e destas Coisas que todo mundo diz. Queria ser livre Pra poder dizer ao mundo – SOU LIVRE! – SOU DONO DO MEU NARIZ! Por que talvez o maior, De todos os sonhos humanos, É ter a sua própria liberdade.

Uma sentelha de saudades...

Como posso sentir saudades De quem mal vi uma vez? Como posso ter lembranças de quem eu nunca conheci? Coisas que só se passam quando o sorriso é igual  aquele sorriso da manhã do dia que não mais me esqueci Igual aquele sorriso guapo que gaúcho nenhum escapa se não apaixonado sai é querendo casar Com uma simplicidade que nem precisa mais contar já basta pra ver, só olhar e deslumbrar, na felicidade E eu quando poderei encontar quando a vida desencontros planeja Quando vou, você vem pra cá E estamos nessa dura peleja Mais um dia esse sorriso e também o seu olhar vou guardar só para mim se contigo me casar Não é só pra uma aventura que o teu olhar me chamou deixou-me na penúria  da falta de teu amor Do qual nem tão digno sou mas lutarei com bravura para conquistar essa flor que espelha sua brandura.

Poema IV - Dor

Pra romper a tradição de poemas românticos, segue aí um um pouco diferenciado, mas sombrio, mais um pouco de Luis Carlos Ribeiro em fases: A dor voltou Vou morrer Sinto que não posso mais Me sinto invadido Perdido e sem sentido A morte chegou Me olha Me ama e beija Mas não morro É minha dor Que nem me deixa morrer Desespero-me Não consigo respirar Tenho vontade de gritar Mas tudo o que consigo  É viver Absurdamente escapar Sem querer Sou um desesperado É tudo o que sou Um condenado a viver.

Meu erro

Amar-te foi o meu erro, Querer-te foi o meu crime, Perder-te seria o inferno, Não me quereres, meu espinho. Sei que nunca te tive, Como também não tive a mim. Porque sempre me tiveste E ainda assim não me quiseste. Quando te vi descobri, Que meu nunca tinha sido E que sempre estive em ti; Foi o que na hora percebi.

E você

E você me ligou e aí já me conquistou me arrastou numa paixão de estragar qualquer coração E você me olhou Com seu olhar me roubou a paz e o meu coração deixando-me louco de paixão So um gesto tirou toda a certeza levou de que bastava a solidão e nessa maluca ilusão sigo no momento em que estou te buscando sempre meu amor

Quero...

Quero chorar e não posso Quero morrer e nem consigo Só sei te amar, mas não te digo Como te quero comigo Quanto te quero não posso Dizer no meu português ruim É que as palavras me faltam As pernas bambeiam e fico mudo Foi amor a primeira vista O que senti por você Foi como se acordasse Pr’uma vida nova e só te amasse Já faz tempo que te olho Te admiro e fico pasmo Me afastei e me esquecer tento Mas cada vez te amo mais Você é meu dia e meu sol Minha luz, noite e escuridão Você é tudo que há Dentro do meu coração.

Doce aventura

Doce aventura,  doce paixão Pobre ventura,  doce ilusão Perder-se em encantos Sorrisos em vão Um doce olhar, uma doce voz Tudo me arrasta e me corrói E nessa paixão me perco sem pensar não sou mais eu, só doce criatura a te amar.