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Nas sombras da noite



Nas noites sombrias que se passam
na solidão que se arrasta nas sombras
que se perpetua no silencioso vão
donde surgem os seres noturnos
que se agarram, se apertam e ferem
que não deixam um só sem dor
sem tristeza a perder-se no terror
nas frias sombras do amor
que faz voar alto e faz cair
numa dor sem fim
se espreita meu espírito carregado de dor
por perder-te e abandonar-me
na escuridão de minha tristeza
magoada e sem mais razão de viver
Na penumbra carregada de dor
me entrego a minha mágoa
me arrasto em meu sofrimento
sem par, sem vão, sem luz, sem fim

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Asceta

Asceta sou da vida e do amor e procurando estou só um remédio pra curar a ferida da tristeza e do tédio da solidão em que estou. Quero um amor que me eleve ao céu e faça-me artista ao menos melhor que o asceta que sou do amor.

Quero esse amor

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COMO ESTÁS?

Já faz tanto tempo não te vejo E estas tão longe daqui. Ver-te, eu desejo; Como estas? Não sei de ti. Como vais? Isso não sei. E se vens? Venha até mim. Saber como estas almejo; Quero relembrar, quanto te amei. O tempo corre muito ligeiro, E há tempos estamos distantes. A mente, pensando em ti é formigueiro; Que volve tudo em instantes. Lembro o nosso feliz passado, E fico qual um militante: Correndo e lembrando o loureiro, Do amor que se foi e ainda é lembrado.       Ainda é amado este amor ordeiro, Mais que no passado, ora te quero. Fico assim meio cabreiro, Quando falam de ti com esmero; E daquele amor que é só teu. E me afasto do lero-lero, Como um bom cavalheiro Vou à busca do amor da dama: o seu.