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Nas sombras da noite



Nas noites sombrias que se passam
na solidão que se arrasta nas sombras
que se perpetua no silencioso vão
donde surgem os seres noturnos
que se agarram, se apertam e ferem
que não deixam um só sem dor
sem tristeza a perder-se no terror
nas frias sombras do amor
que faz voar alto e faz cair
numa dor sem fim
se espreita meu espírito carregado de dor
por perder-te e abandonar-me
na escuridão de minha tristeza
magoada e sem mais razão de viver
Na penumbra carregada de dor
me entrego a minha mágoa
me arrasto em meu sofrimento
sem par, sem vão, sem luz, sem fim

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