Pular para o conteúdo principal

Uma sentelha de saudades...


Como posso sentir saudades
De quem mal vi uma vez?
Como posso ter lembranças
de quem eu nunca conheci?

Coisas que só se passam
quando o sorriso é igual 
aquele sorriso da manhã
do dia que não mais me esqueci

Igual aquele sorriso guapo
que gaúcho nenhum escapa
se não apaixonado
sai é querendo casar

Com uma simplicidade
que nem precisa mais contar
já basta pra ver, só olhar
e deslumbrar, na felicidade

E eu quando poderei encontar
quando a vida desencontros planeja
Quando vou, você vem pra cá
E estamos nessa dura peleja

Mais um dia esse sorriso
e também o seu olhar
vou guardar só para mim
se contigo me casar

Não é só pra uma aventura
que o teu olhar me chamou
deixou-me na penúria 
da falta de teu amor

Do qual nem tão digno sou
mas lutarei com bravura
para conquistar essa flor
que espelha sua brandura.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Asceta

Asceta sou da vida e do amor e procurando estou só um remédio pra curar a ferida da tristeza e do tédio da solidão em que estou. Quero um amor que me eleve ao céu e faça-me artista ao menos melhor que o asceta que sou do amor.

Quero esse amor

Quero esse amor, inteiro, rasgado simples entrega Quero esse amor como se o último fosse ... Um último beijo, um abraço uma última dor Quero esse amor, que simplesmente se achegou que de uma vez me carregou me tornos presa fácil Quero esse amor, Quero tão pura e simplesmente que não adianta outras palavras para dizer apenas que quero Quero esse amor

Terror nosso de cada dia

Diante de tantas situações de terror ocorrendo no mundo contemporâneo, não nos custa traçar nossa oração. Mais peço desde já perdão, se a alguém ofender, pois o peso da tinta as vezes tem muito poder. Só peço que não só olhem para o que sofre o terror longe, na Europa. Há muitos outros que sofrem, mundo afora e até bem perto, e todos são vítimas. Por mais que se tente, diante do niilismo social, justificar tais atos, eles continuam sendo terror. Ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém, nem mesmo de seu pior inimigo. Essa é uma lei, que embora esteja presente em toda a legislação, em todos os ordenamentos religiosos, o não matar o semelhante, vez por outra, e infelizmente, se toma alguém que não está perto e/ou não partilha necessariamente das mesmas opiniões que nós, como o inimigo a ser combatido. Mas se isso, infelizmente prevalece, é pelo fato de esquecermos que somos irmãos. Filhos da mesma criação, vindos da mesma causa anterior. Por mais que queiramos julgar os culpados...