Poema IV - Dor

Pra romper a tradição de poemas românticos, segue aí um um pouco diferenciado, mas sombrio, mais um pouco de Luis Carlos Ribeiro em fases:

A dor voltou

Vou morrer

Sinto que não posso mais

Me sinto invadido

Perdido e sem sentido

A morte chegou

Me olha

Me ama e beija

Mas não morro

É minha dor

Que nem me deixa morrer

Desespero-me

Não consigo respirar

Tenho vontade de gritar

Mas tudo o que consigo

É viver

Absurdamente escapar

Sem querer

Sou um desesperado

É tudo o que sou

Um condenado a viver.

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Feitos para Evoluir

Nascemos não por querer, Mas fomos feitos para evoluir, Um só dia e o viver E das escolhas não se e senhor. O Eterno que nos criou, A muito já definiu, O que ha de ser o nosso viver. Mas isso não e ruim, E não nos e proibido escolher, E o que mais temos que fazer. E a cada escolha que assumir Um novo mundo se abrirá E por mais que seja um pouco Um mistério se desvendara. E assim que a evolução acontece, Pela palavra do Criador... A mesma que a terra e os céus Lá no princípio criou, Não há oposição qualquer, Se fomos feitos pra evoluir, E nos achegar mais ao Ser.

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Coisas da Vida - Poemas

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