Diante de tantas situações de terror ocorrendo no mundo contemporâneo, não nos custa traçar nossa oração. Mais peço desde já perdão, se a alguém ofender, pois o peso da tinta as vezes tem muito poder. Só peço que não só olhem para o que sofre o terror longe, na Europa. Há muitos outros que sofrem, mundo afora e até bem perto, e todos são vítimas. Por mais que se tente, diante do niilismo social, justificar tais atos, eles continuam sendo terror. Ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém, nem mesmo de seu pior inimigo. Essa é uma lei, que embora esteja presente em toda a legislação, em todos os ordenamentos religiosos, o não matar o semelhante, vez por outra, e infelizmente, se toma alguém que não está perto e/ou não partilha necessariamente das mesmas opiniões que nós, como o inimigo a ser combatido. Mas se isso, infelizmente prevalece, é pelo fato de esquecermos que somos irmãos. Filhos da mesma criação, vindos da mesma causa anterior. Por mais que queiramos julgar os culpados e as vítimas, e culpá-los, a depender de nossas posturas filosóficas, religiosas e politicas, ainda assim partilhamos de um mesmo elemento universal, que nos une a todos: Somos humanos, os que morreram na França, na Nigéria, e os que morrem dia-a-dia em nosso país. Não vítimas de governos, ou da falta de segurança, mas da falta de consciência, de que apesar de tudo: SOMOS UM!
Terror nosso de cada dia
Que quitas a vida dos inocentes,
Perdoe-nos a incapacidade
de julgar o outro daqui pra frente
seja no campo ou na cidade,
onde quer que haja uma vítima,
Que não fiquemos coniventes.
Que seja só um ou um milhão,
Que alguém a queira justificar,
criando-lhe razões quaisquer
Não aceitemos dar perdão,
pois não há o direito de matar,
e partir livre, sem punição.
Seja na França, Nigéria ou Japão.
Que não só vejamos longe,
Mas também o que está perto,
A vitima nossa de cada dia,
Que isso já está bem certo,
de começarmos a combater.
Pois como se iguais não se via,
É assim que temos que ser.
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