Vejo uma jovem senhora descendo a rua despreocupadamente pela manhã. Parece olhar distante o horizonte. Ao passar diante da padaria do bairro, de repente tudo muda: o olhar antes calmo, agora se torna tenso, olha um lado e outro, como que a farejar o perigo. O passo antes lento, agora é apressado, como que a fugir. Teria lembrado de Paris? Ou o longínquo 11 de setembro de 2001? Ou seriam as guerras entre traficantes que vez por outra estouram nas periferias das grandes brasileiras que estaria lhe vindo a mente? O que seria capaz de fazer com que alguém tão rapidamente seu semblante e suas atitudes? Hoje, mais do que nunca, vivemos as informações que recebemos a todo instante de todas as partes do mundo na hora que acontecem. Aquela jovem senhora a descer a rua, ao ter a noticia do sombrio evento que a todos despertou neste 7 de janeiro de 2015 e, ao se deparar com o simples cair de uma bandeja de padaria entrara em pânico. Até que ponto estamos seguros? O veiculo de comunicaçã...
Uma poesia... um olhar... Um novo mundo a descobrir
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