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Simplesmente



Cada abraço que dou
Vai-se um amor
Cada poema que escrevo
Nasceu de um desprezo
Cada nota que canto
Brotou de um pranto
Cada vez que beijo
Minha vida ensejo
Cada instante que paro
Com uma escolha deparo
Cada vez que desejo
Morro de medo
E toda vez que sou,
Um simples poeta
Simplesmente
Não sou
O que nasci para ser
Um amante de você
Que tenta um pouco aprender
A ser o que sou e
Simplesmente
Amar a você.
E ser pobre cantor de você
Simples poeta ser.

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Asceta

Asceta sou da vida e do amor e procurando estou só um remédio pra curar a ferida da tristeza e do tédio da solidão em que estou. Quero um amor que me eleve ao céu e faça-me artista ao menos melhor que o asceta que sou do amor.

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Já faz tanto tempo não te vejo E estas tão longe daqui. Ver-te, eu desejo; Como estas? Não sei de ti. Como vais? Isso não sei. E se vens? Venha até mim. Saber como estas almejo; Quero relembrar, quanto te amei. O tempo corre muito ligeiro, E há tempos estamos distantes. A mente, pensando em ti é formigueiro; Que volve tudo em instantes. Lembro o nosso feliz passado, E fico qual um militante: Correndo e lembrando o loureiro, Do amor que se foi e ainda é lembrado.       Ainda é amado este amor ordeiro, Mais que no passado, ora te quero. Fico assim meio cabreiro, Quando falam de ti com esmero; E daquele amor que é só teu. E me afasto do lero-lero, Como um bom cavalheiro Vou à busca do amor da dama: o seu.