O que será de mim Estou só perdido sem você porque partiste e eu sei que partiste pra fazer-me sofrer mas tudo bem e se um dia passar e você quiser voltar talvez eu te faça sofrer como você me faz sofrer agora e esse teu orgulho vai embora então adeus essas poucas linhas já não cabem a dor que ora estou a sentir mas se um dia em meu lugar tu estiveres a implorar então tu saberás que me amaste pouco e eu bem mais mas talvez eu me revolte diante de tanta dor e seja eu não mais o sofredor mas o carrasco de teu coração Meus beijos minha paixão pois que ora me despeço há muito mais a fazer que ficar-me a esperar-te Adeus |
Vejo uma jovem senhora descendo a rua despreocupadamente pela manhã. Parece olhar distante o horizonte. Ao passar diante da padaria do bairro, de repente tudo muda: o olhar antes calmo, agora se torna tenso, olha um lado e outro, como que a farejar o perigo. O passo antes lento, agora é apressado, como que a fugir. Teria lembrado de Paris? Ou o longínquo 11 de setembro de 2001? Ou seriam as guerras entre traficantes que vez por outra estouram nas periferias das grandes brasileiras que estaria lhe vindo a mente? O que seria capaz de fazer com que alguém tão rapidamente seu semblante e suas atitudes? Hoje, mais do que nunca, vivemos as informações que recebemos a todo instante de todas as partes do mundo na hora que acontecem. Aquela jovem senhora a descer a rua, ao ter a noticia do sombrio evento que a todos despertou neste 7 de janeiro de 2015 e, ao se deparar com o simples cair de uma bandeja de padaria entrara em pânico. Até que ponto estamos seguros? O veiculo de comunicaçã...
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